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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Manifestações de junho politizaram cidadão curitibano.

Levantamento da Paraná Pesquisas mostra que vários índices de interesse por política se elevaram após os protestos de rua de 2013.



Os protestos de junho do ano passado, que levaram milhares de pessoas às ruas de Curitiba, incentivaram o protagonismo político dos cidadãos da capital. É o que aponta um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas encomendado pela Gazeta do Povo e que compara o interesse e a atuação política de eleitores da cidade neste ano em relação a 2013.
O impacto maior foi justamente na participação em protestos: em 2013, 5% dos entrevistados participaram de alguma manifestação; em 2014, esse porcentual subiu para 10%. O jovem Luan de Rosa e Souza é um dos exemplos dessa mudança. Ativista de direitos humanos e de educação política há pouco mais de dois anos, ele considera os movimentos do ano passado como um marco. “Ultrapassamos um limiar de como se pensar e fazer política”, diz.
“A pesquisa [de 2013] foi feita antes das manifestações. De lá pra cá houve uma mudança de pensamento no país. Podemos dizer que vivemos outro país, muito longe do ideal, mas mudado, principalmente sobre a questão da participação política”, afirma o diretor do Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo. Para ele, essa diferença em relação ao levantamento do ano passado ajuda a explicar outros dados da pesquisa.
Não foi só nas ruas que a participação aumentou: no ano passado, 13% dos moradores da capital disseram fazer algum trabalho voluntário. Neste ano, o índice subiu para 17%. O mesmo crescimento é percebido nas associações de bairro, em organizações não governamentais e em audiências públicas. Na soma, o porcentual de pessoas que participaram de alguma dessas atividades subiu de 45% para 63%.
É o caso da jornalista Aline Vonsovicz, que atua como voluntária na gestão e comunicação das redes sociais e do site do Centro de Ação Voluntária (CAV). “Eu tenho o dom de escrever, de comunicar, por que não usar o meu dom para isso?”, diz. Segundo Alcione Andrade, que coordena as palestras “O que é ser voluntário?”, no CAV, semanalmente cerca de 30 novas pessoas procuram o centro interessadas em atividades voluntárias – número que tem aumentado.
Interesse
Conforme a pesquisa, o interesse político do curitibano também passou por mudanças. Apesar de quase 60% dos entrevistados admitirem não se interessar por política, o porcentual de pessoas que lê noticiários sobre o assunto subiu de 47% para 58%. A fiscalização sobre os políticos também cresceu. Enquanto em 2013 pouco mais da metade dos moradores da cidade disse que, além de votar, acompanhava o trabalho dos políticos de alguma maneira, em 2014 esse índice saltou para 70%.
O eleitor curitibano também tem acompanhado mais o desempenho dos políticos durante o mandato eletivo. Praticamente todos os porcentuais de consulta de informações sobre a atividade dos parlamentares – seja no site da Câmara de Curitiba, da Assembleia Legislativa, da Câmara ou do Senado Federal – aumentaram no último ano. “A participação política ainda tem se mostrado mais forte na fiscalização do que na atuação”, avalia Hidalgo.

Fonte: Gazeta do Povo.

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